Se você é um amante da tecnologia, certamente já deve ter ouvido por aí que a Apple e a modernidade são os dois lados de uma mesma moeda, certo? A empresa é conhecida por seus produtos inovadores e de alta qualidade, mas, sobretudo, por sua forte cultura de design. A Apple é pioneira em novas tecnologias, como o iPhone, o iPad e o MacBook, que ajudaram ativamente a moldar a forma como nos relacionamos com a tecnologia hoje em dia.

A blue chip é capaz de gerar lucros recordes ano após ano, e recentemente, atingiu o impressionante valor de US$3 trilhões em valor de mercado, tornando-se a primeira no mundo a atingir tal façanha. 

Neste artigo, traçaremos uma linha do tempo e te explicaremos o domínio e a grande ascensão da Big Tech, incluindo sua forte cultura de inovação, sua atenção ao design e sua capacidade de criar produtos que as pessoas adoram. Continue a leitura e confira!

O histórico de sucesso

Fundada em 1976 por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, a Apple, como explicamos na introdução, é uma das empresas mais bem-sucedidas do mundo atual, com um histórico de inovação e crescimento impressionantes.

A história da maçã mais famosa do mundo começa com o primeiro computador lançado, o Apple I. Projetado e construído por Wozniak, teve um desempenho comercial consideravelmente morno, vendendo mais de 600 unidades. Lançado em julho em 1976 pelo valor de US$666,66 (escolhido por Wozniak, que gostava de repetir números), o Apple I era um computador montado à mão e não vinha com gabinete, fonte de alimentação ou teclado, fazendo com que seus compradores precisassem fornecer esses componentes à parte. Apesar desse detalhe, o computador em questão foi um sucesso comercial, vendendo mais de 600 unidades na ocasião. 

Porém, a empresa só decolou de fato no ano seguinte, quando o Apple II foi apresentado na West Coast Computer Faire. Lançado em junho de 1977, o Apple II vinha equipado com uma interface para fitas cassetes de áudio, um controlador de vídeo com NTSC e um modulador RF para televisão. Isso o tornou o primeiro computador pessoal a ser capaz de gravar e reproduzir áudio e ser conectado diretamente a uma televisão. Logo em 1980, a companhia realizou o seu IPO, e capitalizou cerca de US$615 milhões nas cotações atuais. 

Nesse mesmo contexto, a Apple começou  a explorar o mercado internacional, porém os planos não seguiram como planejado, dado que a empresa estava passando por uma grande crise desde o início da década, quando Steve Wozniak sofreu um acidente aéreo e Steve Jobs assumiu como CEO.

Entretanto, Jobs foi afastado da maçã em 1985 e, somente em 1997, voltou ao cargo de liderança da empresa. É importante dizer que na volta de Jobs, ele encontrou uma empresa com defasagens de lucro e totalmente à beira da falência. Persistente, Steve Jobs deu a volta por cima e, sob seu comando, a Apple começou a lançar uma série de programas e produtos inovadores à época, destacando-se entre seus concorrentes e assumindo um novo nível de status e potência tecnológica. 

Os lançamentos

Dentre os principais lançamentos, podemos listar:

O iMac, um computador desktop colorido e fácil de usar que chamou a atenção do público jovem;

O iPod, um tocador de música portátil que permitiu às pessoas levarem suas músicas para qualquer lugar.;

iPhone, um smartphone com uma tela sensível ao toque e uma ampla gama de recursos, incluindo navegação GPS, câmera e acesso à Internet;

iPad, um tablet que permitiu às pessoas navegar na web, assistir a vídeos e jogar jogos;

O iTunes, um software que permitia às pessoas comprar, baixar e organizar músicas.

Apple Vision Pro, o mais recente lançamento da Apple que já revolucionou o mercado de tecnologia e I.A

A estratégia da maçã

A Apple usa uma variedade de táticas para manter uma alta demanda por seus produtos, mesmo que os preços permaneçam estagnados.

Por ser uma empresa pioneira no que diz respeito à novas tecnologias, a maçã se destaca por sempre estar na vanguarda da inovação. Como explicado anteriormente, o histórico de lançamentos da Apple revolucionou (e ainda revoluciona) o modo como nos relacionamos com a tecnologia e suas funcionalidades, o que acaba por atrair a atenção dos consumidores e mantém seus interesses voltados aos produtos da marca.

Outra estratégia muito bem trabalhada pela empresa de Jobs se relaciona diretamente ao marketing. Contando com um time experiente e talentoso, hoje a marca é referência na criação de campanhas de Marketing capazes de atrair a atenção das pessoas. Sempre criativas e inovadoras, essas campanhas ajudam no capital social da marca, resultando em uma identificação por parte de seus consumidores e em uma forte demanda por seus produtos.

Vale ressaltar também o design dos produtos da maçã. Elegantes e minimalistas, os produtos Apple são projetados para serem fáceis de usar e bonitos, e é isso que os torna tão populares entre os consumidores. O design desempenha um papel crucial nessa popularidade, uma vez que é o principal responsável para que os produtos sejam considerados um verdadeiro símbolo de status. 

Os US$3 trilhões de valor de mercado

Resultado de tantas estratégias tão bem estruturadas, a maçã celebrou o 16º aniversário do iPhone, seu principal produto, com esse resultado financeiro recorde.

No valor máximo de capitalização até o momento, a Apple atingiu os impressionantes US$3 trilhões de valor de mercado na manhã do último dia 30, quando as ações da empresa subiram mais de 2%, de acordo com o índice Nasdaq. Anteriormente, em janeiro de 2022, o valor de mercado das ações da empresa ultrapassou brevemente o nível três vezes trilionário, no entanto encerrou a sessão em questão com um valor ligeiramente abaixo desse patamar.

O recorde foi impulsionado pelo forte desempenho da Apple nos últimos anos. A empresa vem crescendo a um ritmo acelerado e, também em 2022, teve um faturamento de cerca de US$395 bilhões. O novo marco financeiro é um reflexo da força do setor de tecnologia como um todo, que está crescendo rapidamente e se tornando cada vez mais importante na economia global.

É curioso notar que a Apple, sozinha, vale mais do que três bolsas brasileiras. Isso significa que ela vale mais do que a Bolsa de Valores de São Paulo, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e a Bolsa de Valores de Brasília juntas.

Como investir nos ativos da Apple?

Atualmente, há duas principais maneiras de se investir na Apple estando no Brasil: através dos chamados BDRs ou diretamente no mercado financeiro dos Estados Unidos. 

No caso dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), após a abertura de uma conta em uma corretora de valores que ofereça esse tipo de investimento, você já pode investir nos títulos emitidos por instituições financeiras brasileiras que representam ações de empresas estrangeiras, nesse caso, da Apple. Os BDRs da Apple são negociados na B3 sob o ticker AAPL34.

Se você optar por investir diretamente no mercado estadunidense, também precisará abrir uma conta em uma corretora de valores que ofereça esse tipo de investimento. Com a conta aberta, você já estará possibilitado de comprar ações da Apple na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), pelo ticker AAPL.

Os investimentos em instituições financeiras, como esse, são uma ótima opção para quem deseja diversificar sua carteira e se expor a uma moeda estrangeira (dólar). No entanto, ressaltamos que o mercado estadunidense é consideravelmente mais flutuante do que o mercado brasileiro, por isso, esteja preparado para possíveis perdas.

Vale o lembrete de que a Phygo é uma empresa de gestão de ativos que oferece a possibilidade de investir em ações da Apple mesmo estando em território brasileiro. Com uma equipe de especialistas, podemos te auxiliar na escolha das melhores ações para investir e acompanhar com você o desempenho de seus investimentos.

Conclusão

É válido dizer que a Apple não atingiu um valor de mercado de 3 trilhões de dólares à toa. A companhia tem se esforçado para se alinhar com os novos desafios propostos pela agenda ESG e pelos novos mercados tecnológicos ainda em desenvolvimento. Com isso, o futuro parece brilhante para a Apple.

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