
No mercado financeiro, os derivativos são contratos cujo valor deriva do desempenho de um ativo existente, como ações, títulos, commodities, moedas, entre outros. As pessoas os utilizam para diversos propósitos, incluindo proteção contra riscos, especulação e arbitragem.
Os derivativos são ferramentas poderosas, porém podem ser complexos e arriscados. Eles exigem que o investidor tenha um conhecimento profundo sobre os mercados financeiros e dos instrumentos utilizados e, principalmente, conhecimento dos riscos envolvidos.
Neste artigo, vamos te explicar quais são as oportunidades e os riscos dos derivativos e como utilizá-los a seu favor.
Tipos de derivativos
Derivativos, como o próprio nome sugere, são instrumentos financeiros que possuem o preço derivado de ativos financeiros ou até índices de mercado como o Ibovespa ou o S&P 500. No Brasil, eles são um tipo de negociação bem elaborada e, de certa forma, conhecida entre investidores de nível avançado.
Os derivativos são divididos por tipos, sendo os mais comuns:
Futuros
São contratos que determinam que as partes devem comprar ou vender um ativo em uma data futura e a um preço devidamente estabelecido de maneira prévia. Os contratos futuros são frequentemente usados para proteger investimentos contra flutuações de preços.
Opções
Contratos de Opções dão ao comprador o direito e a opção, mas não a obrigação, de realizar a compra ou venda de um ativo a um determinado preço em uma data futura. As opções são amplamente utilizadas para especulação e hedge.
Swaps
Contratos Swap são termos em que duas partes concordam em trocar fluxos de caixa futuros com base em um ativo subjacente. Geralmente, as pessoas usam swaps para gerenciar riscos financeiros, como o risco de taxa de juros.
Contratos a termo
Contrato a termo, ou os famosos Forwards, são semelhantes aos contratos futuros, porém as partes os personalizam e não os negociam em bolsa. As pessoas também os usam bastante para negociações específicas de balcão (over-the-counter).

Quando utilizar um derivativo?
Hedging (proteção)
Os investidores utilizam os derivativos para proteger seus ativos, sejam ações ou commodities, contra o risco de movimentos adversos sem seus preços no futuro. Por exemplo, um produtor de determinada commodities pode fixar o valor do seu ativo utilizando um contrato futuro, evitando um impacto negativo em caso de mudanças no mercado.
Especulação
Neste caso, os investidores usam derivativos para lucrar com os movimentos de preço dos ativos. O tipo de ativo, para ele, não é importante. No caso dos traders, por exemplo, eles podem comprar e vender ativos no mesmo dia e fazem o balanço de lucros no final do pregão.
Arbitragem
Os investidores podem usar derivativos para lucrar com a diferença de preço de um mesmo produto em diferentes mercados. Os investidores que utilizam a arbitragem podem aproveitar as oportunidades para obter lucros sem risco, equilibrando as discrepâncias nos preços.

Como investir em derivativos?
É tentador querer lucrar com derivativos depois que você começa a entender este mundo, mas engana-se quem pensa que é um investimento fácil. É necessária muita disciplina e conhecimento de mercado para negociar contratos, sem eles de ações, commodities, entre outros.
O primeiro item que você deve avaliar é conhecer o seu perfil de investidor. Justamente porque ele exige muita atenção, é preciso, além de tempo para acompanhar os números, também se inteirar sobre o mercado constantemente.
Depois, para começar de verdade, você precisa da sua corretora de valores. Ela é que fará o intermédio das negociações na B3. Lembre-se de que nem todos os tipos de derivativos são negociados na bolsa. Por isso, muita atenção. Verifique as taxas de negociação, o tipo de sistema que você precisará utilizar e as exigências das corretoras.
Por último, mas não menos importante, defina a estratégia de investimento correta, sempre seguindo seus princípios e objetivos de investimento. Esteja sempre por dentro das movimentações do mercado e dos derivativos que são interessantes para você.
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